MISSIONÁRIA É MORTA POR DISPUTA DE TERRAS
A missionária americana Dorothy Stang, 73 anos, foi morta com sete tiros em fevereiro de 2005, na cidade de Anapu, no sudeste do Pará. Dorothy era defensora dos direitos de pequenos produtores rurais da região paraense de Altamira, área de intenso conflito fundiário. O homicídio ganhou repercussão entre as entidades ligadas aos direitos humanos em todo o mundo.
Cinco pessoas foram condenadas pelo crime: os fazendeiros Regivaldo Pereira Galvão, o Taradão, e Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, que teriam pagado R$ 50 mil pela execução; Rayfran das Neves, o Fogoió, que confessou ter matado a missionária; Clodoaldo Batista, que seria comparsa de Rayfran; e Amair Feijoli da Cunha, o Tato, que confessou ter contratado os pistoleiros.