A ação identificou em Juazeiro do Norte (CE) uma empresa acusada de formar uma milícia, que utilizava fardamento e carteiras funcionais da “Polícia Ferroviária Federal”, órgão previsto na Constituição, mas que oficialmente não existe, pois sequer foi criado por lei. Segundo a Polícia Federal, a operação foi batizada com o título de um dos textos do filósofo Platão em referência à falsa impressão da realidade passada à população que acreditava que os homens fardados e armados fossem agentes do estado no exercício de seu poder de polícia. O grupo atuava no Metrô de Cariri, no Ceará.
O filósofo grego usa uma metáfora para mostrar crenças e supertições das pessoas e a necessidade da busca pela verdade. Ele descreve pessoas presas numa caverna e que pensam se tratar de deuses as sombras vindas de uma fresta. Quando um deles consegue se libertar e sai da caverna descobre que os vultos são homens como eles.