Após dois anos de investigação, a ação desmantelou uma quadrilha que fraudava recursos da Fundação Nacional do Índio (Funasa) destinados a ONGs indígenas. Os valores deveriam ter sido usados na compra de medicamentos, atendimento médico e pagamento dos salários dos agentes indígenas de saúde. O esquema coincidiu com uma mortandade de índios. Durante o período em que os desvios ocorreram, mais de 20 pessoas perderam a vida por falta de atendimento. Segundo a Polícia Federal, o nome “carniça” faz referência à forma desprezível que os criminosos tratavam a vida indígena.