O trágico desfecho

No dia 17, Lindemberg aparenta cansaço e indica que se entregaria. Seu advogado, então, firma compromisso com a Polícia Militar para garantir a integridade física de seu cliente no momento da rendição.

No final da tarde, porém, a polícia invade o apartamento, supostamente após ouvir um disparo no interior do imóvel. Antes de ser dominado, Lindemberg consegue atirar contra as reféns. Após 101 horas de cárcere, Eloá é retirada do local, mas tem graves ferimentos na cabeça e na virilha. Nayara é atingida no rosto e sai caminhando. Lindemberg é preso.

Eloá passa por cirurgia, mas os médicos optam por deixar o projétil alojado na cabeça da adolescente, uma vez que a retirada causaria mais danos à vítima. No dia 18, às 23h30, ela tem morte cerebral. A família autoriza a doação de órgãos. Nayara deixa o hospital quatro dias depois.

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