Josef Fritzl, 73 anos, levou por 24 anos uma segunda vida no porão de sua casa, onde manteve sua filha Elisabeth prisioneira e vítima de abusos sexuais. Nos anos 60, o eletricista trabalhou para a gigante da siderurgia Voest, na Áustria, que o contratou apesar de uma pena de prisão anterior por tentativa de estupro. Proprietário de vários apartamentos que alugava, Josef também teve um restaurante nos anos 70. O estabelecimento foi destruído pelas chamas, e ele foi condenado por incêndio voluntário e fraude do seguro.
O austríaco poderá ser condenado à prisão perpétua se for considerado culpado de homicídio por negar auxílio a um dos bebês de Elizabeth, que morreu logo após o nascimento no cativeiro. A lei austríaca prevê uma pena máxima de 15 anos de prisão em conseqüência dos repetidos abusos sexuais cometidos contra a filha