Além de sofrer com a falta de fiéis, a comunidade católica do Chuí também enfrenta a dificuldade de não ter uma figura religiosa própria. O padre que reza as missas por lá vive em uma cidade vizinha e até pouco tempo atendia sozinho 20 igrejas, algumas localizadas a 100 km da paróquia de Santa Vitória do Palmar, onde vive. Isso fez com que ele instituísse as ministras, responsáveis por celebrarem a palavra, a comunhão, como em uma missa, além das encomendações (funerais).
"Instituí, com a licença do bispo, as ministras porque não temos homens ligados à igreja aqui. Em todas as comunidades a maioria é mulher. Temos apenas uma ministra que se anima a fazer a celebração da palavra. Quando isso acontecia, há 12 anos, as pessoas saíam das igrejas, mas hoje, ficam", diz o padre Luiz Fernando Silva da Matta.
Ministra tesoureira e catequista da igreja católica do Chuí, Mara Regina Camargo Aspirot Mendonça
Crédito: Daniel Favero