Os terremotos podem ser medidos de acordo com a energia liberada no epicentro do tremor (magnitude) e com os efeitos nas pessoas, estruturas e natureza em um determinado local (intensidade). Para determinar a magnitude, os aparelhos sismógrafos usam a escala Richter. Já para apontar a intensidade, é utilizada a escala de Mercalli. A escala de Richter é numérica, começa no nível 1 e não tem fim. A de Mercalli é representada em algarismos romanos e também não tem limite.
A escala de Mercalli foi desenvolvida no início do século 20 pelo vulcanólogo italiano Giuseppe Mercalli. A versão usada atualmente, porém, é também conhecida como escala de Mercalli Modificada e foi criada em 1931 pelos sismólogos americanos Harry Wood e Frank Neumann. Sem base matemática, a escala de Mercalli parte dos efeitos em um ponto específico da Terra para determinar a intensidade do fenômeno. Os números mais baixos da escala de intensidade se referem à maneira como o terremoto é sentido pelas pessoas. Já os números mais altos são baseados em danos estruturais observadados após o tremor. Engenheiros geralmente contribuem com informações para atribuir valores de intensidade a partir do nível VIII.