Por que resolveu disputar as eleições? Desde quando se interessa por política?
Simony - Há muito tempo as pessoas me convidam para concorrer. Mas eu acho que embarcar numa coisa dessas sem uma ideologia, entrar só por entrar, é algo muito fútil. Temos que entrar pra ajudar, com projetos bacanas, com o intuito de melhorar a vida das pessoas. Eu sempre vivi da minha vida artística, nunca precisei de outro trabalho para sobreviver. Sinto-me um pouco política, artista é assim. As pessoas me pedem as coisas, pedem ajuda, vêm na porta da minha casa. Existe essa fantasia de que artistas conseguem as coisas mais fáceis.
Então, retomando, recebo convites há muito tempo e resolvi aceitar agora por conta disso. Para ajudar essas pessoas que me pedem. Eu ajudo muitas instituições, mas nunca fiz propaganda disso. A minha base é a família, são as crianças, é o social, é o que eu gosto de fazer. É a área pela qual quero brigar. A Lei Maria da Penha melhorou muita coisa para as mulheres, mas ainda é fraca. A mulher faz a denúncia e o cara só vai preso quando a mulher é morta. Isso quando vai, porque geralmente não vai. Só medidas cautelares não resolvem. Tem que criar conselhos tutelares. Quero entrar pra somar e mudar.