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Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta de Isabella, foram interrogados em juízo pela primeira vez. Durante o interrogatório, o casal disse ter sido coagido pela Polícia Civil, algo que nunca havia sido dito anteriormente. Anna Carolina contou que foi pressionada desde o dia da morte da menina a incriminar o pai da garota e Alexandre afirmou ter sido chamado de “psicopata frio” pelo advogado Calixto Calil Filho.
Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça, Nardoni procurou, no interrogatório, reforçar a tese de fragilidade da segurança do prédio. Já Anna Carolina se emocionou e chorou em diversos momentos e disse ao juiz Mauricio Fossen que as acusações eram "totalmente falsas".
Após os interrogatórios, o promotor Francisco Cembranelli disse ter havido várias contradições nas falas do pai e da madrasta de Isabella. Como exemplo, ele citou o fato de Alexandre ter falado que sua relação com a mãe da menina, Ana Carolina Oliveira, era normal. Já a madrasta, segundo Cembranelli, contou ao juiz que houveram discussões acirradas.
O promotor também disse ter estranhado o fato de o casal nunca ter se manifestado sobre as supostas coações por parte de policiais. Em nota, a delegada-assistente do 9o Distrito Policial de São Paulo, Renata Pontes, informou que jamais aconselhou ou mandou Anna Carolina dar uma informação contra a própria vontade.