Ao receber o inquérito policial sobre o caso Isabella, o promotor Francisco Cembranelli confirmou que o pedido de prisão preventiva de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foi anexado ao documento e ao relatório final das investigações. O inquérito tem aproximadamente 1,1 mil páginas, dividido em seis volumes.
Os advogados do casal concederam entrevista coletiva depois que o inquérito sobre o caso foi entregue ao Ministério Público. Marco Polo Levorin, um dos defensores, disse que “não há perigo deles ficarem em liberdade”. Os advogados disseram ainda que não há requisitos e elementos suficientes para o pedido de prisão.
A defesa reforçou na entrevista a hipótese de o crime ter sido cometido por uma terceira pessoa, citando a possível vulnerabilidade da segurança do prédio. Os advogados disseram que muitos itens dos laudos favorecem a defesa e criticaram a linha de investigação da polícia, que segundo eles, foi unilateral.
Segundo os advogados de defesa do casal, não consta no laudo que o sangue encontrado do encosto do carro de Alexandre Nardoni seja de Isabella. Eles também afirmaram que não foram comprovadas marcas de vômito de Isabella na camiseta de Nardoni e vestígios de sangue no sapato de Anna Carolina. A defesa confirmou que vai contratar peritos particulares.