Silas Rondeau foi ministro de Minas e Energia do governo Lula entre 2005 e 2007. Ele pediu demissão devido ao seu suposto envolvimento em esquemas de fraudes em licitações para realização de obras públicas. Durante a Operação Navalha, a Polícia Federal fez gravações que comprovariam o envolvimento de Silas com a empreiteira Gautama. Na ação, foram presas 46 pessoas, todas acusadas de pertencer à quadrilha capitaneada pela empreiteira, do empresário Zuleido Veras. A organização agia em vários Estados, principalmente no Nordeste.
Em maio de 2008, o Ministério Público Federal denunciou 61 pessoas investigadas pela Operação Navalha, entre elas Silas Rondeau, o empresário Zuleido Veras e os então governadores Jackson Lago (MA) e Teotônio Vilela Filho (AL), por fraudes a licitações, peculato, corrupção passiva e ativa, crimes contra o sistema financeiro nacional, entre outros. O caso tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ).