A Guarda Suíça

A Guarda Suíça completou 500 anos em 2006. Até hoje, preserva nas fardas a herança do desenho feito por Michelângelo. Foi instituída pelo Papa Júlio II. O acontecimento mais importante na história da Guarda Suíça foi o Saque de Roma perpretado pelas tropas do Imperador Carlo V, em 1527, quando morreram em batalha 147 dos 189 guardas. Em 1970, papa Paulo VI destituiu três de seus quatro corpos militares mantendo em serviço somente a Guarda Suíça.

A Guarda controla os acessos à Cidade do Vaticano e vigia o Palácio Apostólico, residência do papa. É tarefa da Guarda garantir a proteção próxima ao papa. Esse trabalho é executado por quadros especificamente instruídos. Além da questão da segurança, entre as tarefas também estão os serviços de ordem e honrarias. Apresenta as honras militares do papa em visitas de Chefes de Estado, embaixadores, ministros e outras personalidades.

A Guarda é composta por três equipes que se revezam em turnos de 24 horas. No total são 110 guardas, todos de cidadania suíça, católicos, com mais de 1,74 metro de altura e de formação profissional confirmada. Ter frequentado a escola de recrutas no Exército Suíço é uma das condições para admissão, assim como um bom estado de saúde e uma reputação sem máculas. Quem passa a ser Alabardeiro precisa ter menos de 30 anos e ser solteiro. É possível casar-se somente depois de ter atingido a insígnia de Cabo. Todos os guardas, sem exceção, moram no Vaticano. A duração mínima do serviço é de dois anos.