Já empregado pelas marinhas do Chile, da Índia e da Malásia, o submarino Scorpène, fabricado pela francesa DCNS, foi o escolhido pelo governo brasileiro para a renovação de sua frota. Segundo a Marinha do Brasil, a opção pelo Scorpène se deve a peculiaridades do projeto francês, que não é uma evolução de uma classe convencional anterior, e sim derivado de um submarino nuclear. Seu casco hidrodinâmico, ideal para a navegação em velocidades mais altas, aliado ao fato de que o equipamento emprega tecnologias usadas nos submarinos nucleares franceses, representaria um facilitador para as aspirações do Brasil de construir seu primeiro submarino com propulsão nuclear.
Dimensões: 66,40 m de comprimento e 5,50 m de calado
Propulsão: diesel-elétrica
Deslocamento: 1.668 t (carregado em mergulho)
Velocidade máxima em imersão: 20 nós (37 km/h)
Profundidade máxima de mergulho: 300 m
Armamento: 6 tubos de torpedos de 533 mm, com capacidade para 18 torpedos; 8 mísseis Exocet SM 39
Tripulação: 31 pessoas