Divirta-se com o jogo da memória e
aprenda sobre os líderes da Igreja Católica
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Apreciador de um bom cálice de vinho, Pio XII (1939 a 1958) acreditava firmemente no caráter medicinal da bebida sem saber que, na verdade, era hipocondríaco. Pablo VI (1963 a 1978), na imagem, amante do automobilismo, ordenou que um cronômetro fosse instalado no Papamóvel para estimular seu motorista a andar rápido.
Além de ser chamado de Papa, o representante máximo do catolicismo possui os seguintes títulos: Bispo de Roma, Vigário de Cristo, Sucessor do Príncipe dos Apóstolos, Sumo Pontífice da Igreja Universal, Patriarca do Ocidente, Primado da Itália, Arcebispo e Metropolitano da Província Romana, Soberano do Estado da Cidade do Vaticano e Servo dos Servos de Deus.
O pontífice que ocupou por mais tempo o cargo máximo da Igreja Católica foi Pio IX (na imagem), com 31 anos, 7 meses e 23 dias, entre 1846 e 1878. Por outro lado, Urbano VII (1590) teve o papado mais curto da história, com 13 dias. Esteban, que morreu antes de assumir o posto, sequer é citado nas listas oficiais.
O nome que mais se repete entre os papas é João, como 22 deles já foram chamados. O papa João XXIII (1958 a 1963), que aparece na imagem, escolheu a denominação após mais de 500 anos sem João no posto. Por um erro na numeração dos papas, nunca existiu um João XX. Além disso, entre os séculos XIV e XV, um antipapa (que reivindica o título de Sua Santidade, em oposição a uma pessoa legitimamente eleita) se fez chamar João XXIII.
Bento IX foi eleito papa em três oportunidades. No primeiro período, de 1032 a 1044, foi deposto. Logo depois, recuperou o cargo ao expulsar seu antecessor, permanecendo como Sua Santidade de abril a maio 1045, quando vendeu o posto a Gregório VI. Em seguida, foi expulso de Roma, mas regressou para ser eleito Papa pela terceira vez, evitando assim um derramamento de sangue em conflitos da época. No entanto, uma nova batalha culminou com sua derrocada. A ambição de Bento IX pelo posto era tão grande que ele ainda tentou se tornar novamente Servo dos Servos de Deus até sua morte, em 1055.
A história da Igreja Católica está cercada de mistérios. Um deles diz que o papa do período entre 855 e 858 era uma mulher e seu gênero teria sido descoberto quando ela deu à luz durante uma procissão. A lenda conta que, a partir desse momento, os papas seguintes foram examinados fisicamente por um cardeal para comprovar que tinham testículos. Se o exame fosse exitoso, era anunciado solenemente em latim "duos habet et bene pendentes" ("tem dois e estão bem", na tradução).