No dia seguinte ao anúncio do iPhone 4S, nem 45 dias depois da sua renúncia ao comando da Apple e após nove anos de luta contra o câncer, Steve Jobs morreu. Aos 56 anos, Steve Paul Jobs, filho de um imigrante sírio como uma jovem norte-americana nascido em San Francisco, mas adotado ainda pequeno por Justin e Clara Jobs em Mountain View, sofreu uma parada respiratória causada por um tumor pancreático. Jobs morreu em casa, ao lado da família, das três filhas que teve com Laurene Powell e da irmã biológica que encontrou já adulto, Mona Simpson. De acordo com Mona, suas últimas palavras teriam sido "oh, uau". Mesmo tendo sido silenciosa, a morte de Jobs gerou mais de 4,5 milhões de tweets em 12 horas e foi parar nos rankings de termos mais citados no ano do Twitter, Facebook e Google.
A notícia da morte de Steve Jobs foi sem especulação, mas bastou uma demora de cinco dias para a divulgação do atestado de óbito e da causa para que os famosos rumores que rondam a Apple nascessem. Um deles foi de que Jobs teria falecido bem antes e que a Apple teria escondido a notícia à espera do lançamento do iPhone 4S. Outro boato foi de que a polícia da região teria sido avisada pela empresa dias antes da proximidade de sua morte. Na segunda-feira, dia 10, porém, o atestado de óbito do Departamento de Saúde Pública de San Jose, na Califórnia, informava que o empresário morrera às 15h (hora local, 19h no horário de Brasília). O enterro , outro rumor, teria acontecido, de acordo com o jornal americano The Wall Street Journal, na sexta-feira dia sete de outubro em uma cerimônia privada.
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Foto: AP