O cardiologista Norman Ratliff observou que os resultados desta pesquisa podem ser decorrentes de diferenças biológicas existentes entre os gêneros com relação aos fatores que provocam a parada cardíaca.
"Possivelmente, os homens produzem níveis mais elevados de adrenalina, o hormônio do estresse, durante a realização de atividade física, enquanto as mulheres apresentam a tendência de fabricar adrenalina em resposta a fatores de estresse relacionados ao cotidiano", disse ele.
Assim, níveis altos desse hormônio podem provocar a aceleração dos batimentos cardíacos, o que desregula o funcionamento normal do coração.
Mas o médico é cauteloso: "Não sei o que isso significa exatamente. Acho interessante", disse o pesquisador. "Há algo aí. Definitivamente, o estresse mental pode provocar muitas coisas (ritmo cardíaco anormal)."
Os resultados, no entanto, também podem apenas refletir aquilo que homens e mulheres são mais propensos a divulgar. "Talvez as mulheres tenham uma propensão maior a dizer que passavam por problemas, e os homens não queiram admitir isso", disse o especialista.