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  SAÚDE DA BOCA
Lactobacilo alterado carrega "vacina" anticárie

Uma bactéria normalmente encontrada no queijo pode ser alterada e usada como um tipo de míssil guiado para carregar defesas contra as cáries dentárias, disseram cientistas europeus na sexta-feira. Os lactobacilos são comumente usados em suplementos alimentares, e são seguros e fáceis de ser cultivados. Por isso, os pesquisadores acreditam que eles podem ser uma boa opção para um tipo de vacina anticárie.

A equipe, liderada por Carina Kruger e Lennart Hammarstrom, do Instituto Karolinska, na Suécia, tentaram utilizar anticorpos que demonstraram atuar contra a bactéria "Streptococcus mutans" - o principal responsável pelas cáries. Mas eles não vivem muito tempo na boca. Em um estudo publicado na revista Nature Biotechnology, a equipe da Suécia, Holanda e Grã-Bretanha disse que alterou geneticamente os lactobacilos, para que eles produzissem os anticorpos.

Os cientistas escolheram os lactobacilos, pois eles são promissores como uma vacina oral, e alguns estudos indicam que eles têm efeitos positivos no sistema de defesa. Testes em ratos mostraram que a bactéria transgênica reduziu o número de bactérias na boca dos animais, e também diminuiu o número de cáries. E os lactobacilos persistiram na boca por três semanas, combatendo a "Streptococcus mutans."

Os pesquisadores analisaram 19 ratos, removendo as glândulas salivares e lavando o interior da boca dos animais com água comum ou água contendo a bactéria alterada. Animais que não produzem saliva desenvolvem cáries rapidamente. Depois, a equipe infectou os ratos com a bactéria estreptococo.

Os animais tratados receberam doses diárias dos lactobacilos na água de beber, e todos os ratos receberam açúcar extra na ração. Quando os animais estavam com 42 dias de idade, eles foram sacrificados e as bocas foram examinadas. "As contagens de S. mutans e cáries foram marcadamente reduzidas", disseram os cientistas.

Eles esperam que a abordagem seja de "grande interesse comercial", especialmente porque os lactobacilos não precisam de aprovação da Food and Drug Administration (FDA), agência norte-americana reguladora de drogas e alimentos.

Reuters

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