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  BOA FORMA
Esporte aeróbico praticado até a meia-idade protege o coração

Esportes cuja prática pode ser mantida durante a meia-idade parecem ser particularmente bons para evitar doenças cardiovasculares, sugere uma nova pesquisa. O estudo consistiu no acompanhamento de estudantes de medicina do sexo masculino desde o início da fase adulta até a meia-idade.

No trabalho, os pesquisadores constataram que o grupo com preferência por tênis foi mais propenso a continuar praticando o esporte à medida que envelhecia. Diferentemente de esportes de equipe, como o futebol americano e o basquete, o tênis foi a única modalidade associada a um risco menor de doença cardiovascular, particularmente enfarte, aos 60 anos.

Para os autores do estudo, a descoberta sugere que o tênis e outras atividades aeróbicas de fácil manutenção ao longo dos anos - como correr e andar de bicicleta - podem ser formas de exercício particularmente saudáveis para o coração. "A sustentabilidade da atividade deveria ser considerada quando são desenvolvidos programas de educação física para adultos jovens", avaliaram os pesquisadores na edição de 15 de junho do American Journal of Medicine.

Infelizmente, para muitos homens de meia-idade, jogar golfe durante toda a vida não foi associado a uma saúde cardíaca melhor, informou a equipe de Thomas K. Houston, da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore (Maryland). Os pesquisadores observaram que, embora muitos homens mantenham a prática do golfe durante toda a vida, o esporte exige uma demanda aeróbica muito menor que o tênis.

Poucos homens - se algum - que praticaram uma das outras modalidades avaliadas (futebol americano, basquete e beisebol) mantiveram a atividade durante a meia-idade. Ainda assim, quem relatou ter grande habilidade na prática de qualquer esporte durante a faculdade de medicina foi mais propenso que os menos atletas a fazer alguma forma de exercício regular na meia-idade.

As conclusões do trabalho se baseiam em dados de um estudo que começou em 1946 e envolveu a participação de cerca de 1.300 estudantes de medicina. Os homens relataram a capacidade esportiva aos 22 anos. Em seguida, a prática dessa atividade física e a participação em esportes foram medidas novamente 22 anos mais tarde. A incidência de doença vascular foi verificada até os 60 anos.

Os médicos que relataram "grande" habilidade na prática do tênis aos 22 anos apresentaram as maiores taxas de participação em esportes na meia-idade - um terço deles informou ter jogado tênis na semana anterior à entrevista. O grupo que tinha habilidade no tênis durante a faculdade de medicina também apresentou uma propensão 40 por cento menor a desenvolver doença cardiovascular que os médicos que disseram não ter "nenhuma aptidão" -- fato atribuído pelos pesquisadores, ao menos parcialmente, à capacidade do praticante de manter uma atividade esportiva ao longo da vida.

Reuters Health

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