O uso de metanfetamina (MA), droga que estimula o sistema nervoso central, é altamente viciante e pode trazer graves efeitos colaterais, destruindo a saúde física e mental dos usuários. Independente de serem jovens, idosos, mulheres ou homens, ninguém está imune às consequências, que envolvem desde a perda de músculos a fortes alucinações. O uso de metanfetamina foi proibido em vários países, inclusive no Brasil. O site Rehab apontou os principais problemas e reuniu casos reais de dependentes de metanfetamina.
Diferenças entre anfetaminas:
As anfetaminas em geral são substâncias estimulantes da atividade do sistema nervoso central, isto é, fazem o cérebro trabalhar mais depressa, deixando as pessoas mais "acesas", "ligadas" com "menos sono", "elétricas", de acordo com informações do Ministério da Saúde do Brasil.
Nos EUA, a metanfetamina tem sido consumida na forma fumada em cachimbos e recebeu o nome de "ice" (gelo, em inglês). Outra anfetamina, metilenodióximetanfetamina (MDMA), também conhecida pelo nome de "ecstasy", tem sido uma das drogas com maior aceitação pela juventude.
Efeitos no corpo:
Pele: a metanfetamina piora a acne. Entre os usuários, também é comum o surgimento de feridas e cicatrizes causadas por coceiras, resultado de uma alucinação frequente, em que há a sensação de insetos andando pelo corpo.
Músculos: assim como outros estimulantes, a metanfetamina tira o apetite e pode levar à desnutrição, já que os usuários ficam longos períodos sem comer. Com o tempo, o corpo consome o tecido muscular e a gordura facial, dando um aspecto muito magro e um rosto “esburacado”.
Dentes e gengivas: o esmalte dos dentes é visivelmente danificado com substâncias químicas da droga, e a falta de higiene é frequente entre usuários. Além disso, os vasos sanguíneos na região das gengivas tendem a encolher, o que diminui a produção de saliva e leva ácidos prejudiciais a danificarem a boca.
Envelhecimento: a combinação de problemas de pele, perda de músculos faciais e negligência com a higiene transformam a aparência do usuário de maneira surpreendente.
Fontes: Rehab e Ministério da Saúde do Brasil