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Vacina contra a Aids é mais urgente do que nunca
Terça, 29 de outubro de 2002, 15h00

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Quando a Aids foi detectada pela primeira vez há cerca de 20 anos, ela estava no extremo inferior da "escala Richter" das doenças globais - agora, foi alçada ao topo, disse o pesquisador Robin Weiss, da University College de Londres, aos participantes da sessão inaugural do 13o Simpósio Cent Gardes sobre o HIV e Vacinas contra a Aids, em Annecy (França) na noite de domingo.

Weiss observou que hoje a Aids está se expandindo em todo o mundo mais rapidamente do que os vírus das hepatites B e C, do sarampo e da gripe.

"Em outro intervalo de 20 anos, não sabemos o que estará no topo", Continuou Weiss. "Vamos esperar que não seja o HIV e que nós tenhamos vacinas seguras e eficazes. Entretanto esse certamente será um "grande desafio".

O sentimento de urgência para a descoberta de uma vacina segura e eficaz foi ecoado por outros palestrantes na sessão de abertura do simpósio. Até o momento, 60 milhões de pessoas foram infectadas com o HIV no mundo todo e um terço delas morreu, afirmou Wayne Koff, da Iniciativa Internacional para Vacinas contra a Aids (Iavi, na sigla em inglês).

A expectativa de vida foi reduzida pela metade em muitos países da África subsaariana e "não mostra sinais de parar". A pandemia também está se alastrando rapidamente por partes da Ásia.

"No momento, ainda não conseguimos um candidato que clinicamente esteja induzindo anticorpos neutralizantes eficazes contra a Aids", afirmou Koff.

Como a Iavi declarou inicialmente em Barcelona, durante a Conferência Internacional sobre a Aids em julho, a organização sem fins lucrativos formou um consórcio com o centro de pesquisas de vacinas do Instituto Nacional de Saúde (NIH, na sigla em inglês) nos EUA e várias outras instituições acadêmicas para fazer da questão dos anticorpos neutralizantes uma prioridade na busca pela vacina.

"Acreditamos que esse seja um problema solucionável", declarou Koff.

A Iavi também está disposta a direcionar recursos substanciais para o planejamento e a fabricação da vacina, depois que ela houver sido desenvolvida. Esse é um aspecto tão importante quanto as questões científicas, disse Koff. "Seria inadmissível que nós identificássemos uma vacina que fosse segura e eficaz nos testes clínicos e não pudéssemos torná-la disponível tão rapidamente quanto possível".

Além disso, a Iavi prossegue com a pesquisa usando macacos para ajudar a responder algumas questões que surgiram na primeira reunião dos Cent Gardes e que ainda permanecem sem resposta, afirmou o pesquisador. "Quais são os antígenos que precisamos, quais são as respostas imunológicas que temos de induzir; e qual a melhor abordagem em relação à vacina para ter proteção contra a Aids?"

Ele concluiu com um comunicado enfatizando a necessidade urgente de obter progressos. "O HIV ainda está lá - e está mudando - e a cada dia desta reunião outras 15 mil pessoas serão infectadas pelo vírus da Aids.

Reuters Health

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