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Cientistas afirmam que vinho também pode ajudar a evitar o câncer
Segunda, 28 de outubro de 2002, 09h19

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O consumo moderado de vinho pode brindar um efeito protetor diante do perigo de contrair um câncer, segundo estudos apresentados no Congresso Vinsalud 2002, que terminou neste fim de semana em Santiago do Chile.

Isso acontece devido à condição antioxidante do vinho, explicaram os especialistas de 22 países que estão reunidos na capital chilena, que também reafirmaram os benefícios da bebida para evitar problemas de coração ou hipertensão.

Além disso, o efeito saudável do consumo moderado de vinho é maior para as mulheres que para os homens, segundo um trabalho apresentado no Congresso por uma especialista italiana.

Uma ou duas taças de vinho ao dia, "de segunda-feira a sexta-feira", deixa o órgão mais resistente a fatores que podem derivar no crescimento maligno das células, destacou o cientista francês Serge Renaud.

Conhecido entre os enólogos como o pai do "Paradoxo Francês", por ser um dos pioneiros na divulgação dos efeitos saudáveis do vinho, Renaud expôs na capital chilena um trabalho feito recentemente em seu país e que envolveu 36.000 pessoas.

Sua pesquisa provou que quem toma vinho e tem altos níveis de colesterol reduz entre 30 e 40 por cento o risco de morrer por problemas cardiovasculares.

Segundo explicou Renaud à EFE, para um indivíduo que é bebedor moderado, fumante e hipertenso, é recomendável que continue tomando vinho, já que este diminuirá seu risco, que de qualquer maneira será mais alto no caso do fumante e do hipertenso.

Os participantes da "Vinsalud" também insistiram nos benefícios que o consumo moderado de um bom vinho exerce em pessoas que sofreram um infarto.

Para os que sofreram esse tipo de problema no coração, o vinho tomado moderadamente produz efeitos melhores que o tratamento médico convencional, garantiram à EFE vários dos cientistas que participaram do encontro.

O doutor Eduardo Guarda, do Departamento de Doenças Cardiovasculares da Universidade Católica do Chile, avaliou durante dois meses 20 pacientes que sofreram um acidente coronário agudo, que não foram operados e que bebiam vinho de forma moderada, entre outras características.

Metade deles tomou diariamente 250 mililitros de vinho durante dois meses, enquanto a outra metade não bebeu durante esse período.

A avaliação dos pacientes depois dos 60 dias revelou que quem tomava vinho apresentava uma melhora significativa da função endotelial, que praticamente duplicou, além de um aumento importante na capacidade antioxidante do plasma e uma redução da oxidação do DNA.

No Congresso, que contou com a participação de 50 cientistas especializados na relação entre consumo de vinho e a saúde humana, também chamou atenção um trabalho da doutora María Donati, da Universidade Católica de Campobasso (Itália).

Donati publicou um estudo que demonstra que o consumo moderado de vinho tem maior efeito protetor nas mulheres que nos homens.

"Embora não saibamos exatamente o que isto pode produzir, o vinho protege mais a saúde das mulheres que a dos homens, mas acreditamos que isso é porque mulheres bebem menos, mais regularmente e tem hábitos alimentares melhores", explicou.

Donati divulgou um trabalho que envolveu 26 estudos diferentes e mais de 200.000 pessoas, e que demonstrou que em comparação com a cerveja, o vinho produz um benefício maior para evitar o risco de doenças cardiovasculares.

Ao analisar os bebedores moderados de vinho e os abstêmios, com hábitos semelhantes em outros aspectos, vê-se que os primeiros mostram 32 por cento a menos de risco cardiovascular que os segundos.

A doutora acrescentou, que ao realizar a mesma comparação com a cerveja, a relação beneficente se manteve, embora 10 por cento mais baixa que com o vinho.

Outra descoberta divulgada na reunião é que o vinho branco tem tanto poder antioxidante quanto o tinto. Os bebedores sempre disseram: é a água que oxida.

Agência EFE

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