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Meninos ficam mais tempo no útero
Segunda, 25 de novembro de 2002, 20h40

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Os meninos são mais propensos a esticar sua estada no útero do que as meninas, sugeriu um novo estudo científico. Mas as razões para que os bebês do sexo masculino demorem mais a nascer não foram esclarecidas, concluiu uma equipe de pesquisadores norte-americanos e suecos.

Uma gestação é considerada prolongada caso demore 41 semanas ou mais, observaram Michael Divon, do Lenox-Hill Hospital, em Nova York, e colegas do Lenox-Hill e Instituto Karolinska, na Suécia. Os bebês que nascem após uma gravidez desse tipo enfrentam um risco maior de ter problemas de saúde e de morrer.

Em alguns casos, uma deficiência enzimática encontrada nos homens poderia levar o feto a produzir uma quantidade muito pequena de estrogênio, estendendo a gestação. Para verificar se o sexo poderia estar associado ao prolongamento da gravidez, a equipe estudou quase 660 mil bebês nascidos na Suécia, entre 1987 e 1996.

Os autores verificaram que, em média, os homens ficam um dia a mais no útero. Cerca de 26,5 por cento dos meninos nasceram com 41 semanas ou mais, comparados a 22,5 por cento das meninas. Verificou-se também que 7,6 por cento do bebês do sexo masculino e 5,5 por cento dos bebês do sexo feminino ficaram 42 semanas ou mais no útero. Os meninos foram 1,5 vez mais propensos a nascer com 43 semanas ou mais.

Erros na determinação da data provável do parto são a razão mais comum para uma gravidez considerada longa. Na primeira gestação, as mulheres são mais propensas a dar à luz mais tarde. A tendência também se repete entre pacientes que já tiveram gestações prolongadas. Outro motivo para a demora podem ser anormalidades fetais.

Para os pesquisadores, nenhuma dessas razões explica de forma adequada a diferença de gênero verificada no estudo.

É possível que os resultados fossem diferentes se a pesquisa fosse realizada na América do Norte ou com outras populações em que haja diversidade étnica ou ainda em locais que adotem práticas obstétricas distintas, informou o artigo. "Entretanto nossas conclusões levantam a possibilidade de que mecanismos específicos de gênero estejam envolvidos na iniciação do trabalho de parto e do parto propriamente dito em humanos."

Reuters Health

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