Vida e Saúde Saúde em dia
Capa
ABC da Saúde
Boa forma
Dicas de Saúde
Gravidez e Filhos
Notícias de Saúde
Qualidade de Vida
Sexo e Saúde
Vida Saudável
Sites relacionados
Medicinal
Plástica e Beleza
Boletim
Receba novidades de Vida e Saúde todo semana em seu e-mail
Fale conosco
Envie críticas e sugestões
Saúde em dia
  QUALIDADE DE VIDA
Depressão pode aumentar risco de parto prematuro, diz estudo
Quarta, 06 de novembro de 2002, 12h22

Confira também
Qualidade de Vida:
Informações e testes sobre estresse e como viver melhor

Todas as notícias relacionadas
 
As mulheres grávidas que sofrem de depressão podem estar correndo risco de ter partos prematuros, de acordo com pesquisadores norte-americanos. Em um estudo com mais de mil mulheres afro-americanas de baixa renda, pacientes de quatro clínicas médicas em Baltimore, Estado de Maryland, nos EUA, os cientistas constataram um risco maior de o parto ocorrer antes das 37 semanas de gestação entre as mulheres que estavam deprimidas.

Quase 13 por cento das pacientes com sintomas depressivos tiveram partos antes do previsto em comparação aos 8 por cento das que não apresentaram nenhum sintoma.

A maneira como a depressão pode elevar o risco de partos prematuros não está clara, mas alguns estudos sugeriram que s condição afeta a função do sistema imune de uma maneira que poderia aumentar o risco de infecção e de nascimentos antes do tempo. Novas pesquisas ainda são necessárias para esclarecer os potenciais mecanismos que atuam na relação entre depressão e prematuridade relatam Suzanne T. Orr e colaboradores, da Universidade East Carolina, em Greenville, no Estado da Carolina do Norte, na edição de novembro da revista científica American Journal of Epidemiology.

"Nossas conclusões documentam uma associação entre níveis elevados de sintomas maternais depressivos e parto prematuro espontâneo", escrevem os autores.

O estudo incluiu mulheres a partir de 18 anos, que preencheram um questionário para avaliar sintomas depressivos. Mais especificamente, as voluntárias responderam perguntas a respeito de sentimentos de tristeza e desesperança, alterações do sono e do apetite e episódios de choro. Os pesquisadores atribuíram aos questionários pontuações de 0 a 60. Uma nota igual ou acima de 16 indicava um nível elevado de sintomas depressivos.

Entre as mulheres analisadas na pesquisa, apenas pouco mais de 25 por cento iniciaram os cuidados pré-natais durante o primeiro trimestre da gravidez e 75 por cento haviam começado os exames apenas ao final do segundo trimestre. Um pouco mais de um quarto das mulheres fumava, cerca de 7 por cento relataram ingerir álcool durante a gravidez e cerca de 9 por cento usaram drogas.

Os pesquisadores observaram que as mulheres enfrentam risco mais elevado de ter um primeiro episódio de depressão entre 20 e 40 anos de idade, principal período para ter filhos para a maioria delas. No total, uma a cada cinco sofrerão pelo menos um episódio de depressão durante a vida. O parto prematuro espontâneo, o qual eleva o risco de morte da criança e de o bebê apresentar doenças, afeta números equivalentes de mulheres negras e brancas, indica o estudo.

"O tratamento de níveis elevados de sintomas depressivos entre grávidas, especialmente nas afro-americanas economicamente menos favorecidas, poderia resultar em uma redução dos nascimentos prematuros nessa população", concluíram Orr e colaboradores.

Reuters Health

volta

 » Condições de uso do canal Vida e Saúde
 » Conheça o Terra em outros países Resolução mínima de 800x600 © Copyright 2002,Terra Networks, S.A Proibida sua reprodução total ou parcial
  Anuncie  | Assine | Central do Assinante | Clube Terra | Fale com o Terra | Aviso Legal | Política de Privacidade