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Grupos de apoio na Internet ajudam pacientes deprimidos
Sexta, 27 de dezembro de 2002, 14h20

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Pessoas deprimidas que frequentam grupos de apoio na Internet tendem a apresentar um quadro mais grave de depressão e ser socialmente mais isoladas em comparação com as que buscam menos ajuda na rede.

Por outro lado, esses internautas depressivos também podem ser os mais beneficiados pelos grupos de apoio on line, indicou um estudo.

"Apesar de haver necessidade de estudos adicionais, nosso trabalho sugere que os grupos de apoio para deprimidos na Internet não são prejudiciais e poderiam ser úteis para a recuperação", disse à Reuters Health Daniel E. Ford, da Escola de Medicina da Johns Hopkins University, em Baltimore (Maryland).

"Os grupos para deprimidos oferecem um fórum útil para compartilhar informações e apoio emocional", acrescentou o especialista.

Os estudos sobre a eficácia de vários grupos on line tiveram resultados contraditórios, mas poucos analisaram como o paciente avaliava o valor do apoio recebido ou a relação que indivíduo estabelecia com o apoio virtual em comparação com o atendimento real.

O trabalho ouviu 103 pacientes que usaram os grupos na Internet. Quase 80 por cento dos usuários eram mulheres, a maioria (86 por cento) estava deprimida no momento da pesquisa e quase todos apresentavam diagnóstico de depressão.

Mais da metade dos voluntários informaram que usavam os grupos on line com grande frequência e visitavam sites durante cinco horas ou mais durante um período de duas semanas, informou a equipe no American Journal of Psychiatry.

Esses usuários apresentavam cinco vezes mais chances de não se encaixar mais nos critérios de depressão um ano depois, comparados àqueles que recorriam com menos frequência aos grupos de apoio virtuais. Cerca de um terço dos voluntários não estava mais deprimido ao fim do período, indicou o estudo. Os participantes geralmente usaram os grupos on line para obter apoio emocional, mas muitos também receberam informações sobre medicamentos.

O uso de grupos virtuais não aumentou o isolamento social, como imaginavam os especialistas. Também não pareceu fazer diferença na percepção do nível de apoio social, por exemplo se os pacientes imaginariam ter alguém para ajudá-los caso ficassem confinados à cama ou para levá-los ao médico em caso de necessidade.

Quase 40 por cento dos usuários disseram preferir os grupos de apoio na Internet ao aconselhamento pessoal tradicional, ainda que apenas um terço tivesse participado dessas atividades, indicou o estudo.

Em um resultado considerado "surpreendente", a maioria dos pacientes disse que relatou ao médico ou outros profissionais que usava os grupos de apoio na Internet -- um hábito considerado por Ford como de "interesse do paciente."

"Sugiro que os pacientes conversem com os profissionais sobre qualquer informação que tenham lido na Internet e que tenha causado preocupação", disse o pesquisador.

Quase todos os voluntários estavam recebendo tratamento contra depressão. Os pesquisadores não sabiam afirmar se os grupos on line poderiam ser úteis para pessoas não acompanhadas por profissionais.

"Como ter uma atitude ativa é fundamental para a recuperação, usar todos os recursos e tentar multiplicar os métodos para aprender sobre a depressão e sobre novas formas de enfrentá-la é importante", disse Ford. "A Internet poderia ajudar."

"O importante é ter o acompanhamento de um profissional de saúde que oferece aconselhamento adequado a cada caso individual", acrescentou o especialista.

Reuters Health

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