O inverno é crítico não só para os portadores de doenças respiratórias. Durante o período, a procura de pronto-socorros para atendimento de crises de alergia cresce muito: em crianças até 13 anos, o aumento é de 50%, em adultos, a alta é de 40%. Os índices são baseados em estudos realizados em hospitais públicos da cidade de São Paulo, que também apontam a asma como o principal problema, seguido pela rinite.A situação acaba por exigir uma atenção reforçada dos médicos, sobretudo dos que trabalham nos pronto-atendimentos. "Além de prescrever o tratamento paliativo, o médico deve orientar o paciente e a família sobre a importância da higiene ambiental (leia box na página ao lado) e da continuidade do tratamento", afirma Alfésio Braga, do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da USP (Universidade de São Paulo).
Revista da Unifesp