História e beleza natural no mesmo lugar
Paulo Franco
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Praia das Palmas, uma das que estão voltadas para o continente
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Localizada no litoral sul do Rio de Janeiro, a Ilha Grande possui uma área de mata nativa e uma diversidade biológica raramente encontradas no Brasil. Os 187 quilômetros quadrados de área são divididos entre montanhas e praias, além de cachoeiras e vegetação exuberante. Os primeiros habitantes do local foram os índios Tamoios, que o chamavam de "Ipaum Guaçu", que significa Ilha Grande. Logo depois do descobrimento do Brasil, em 4 de janeiro de 1502, os portugueses desembarcaram na Ilha pensando ser Angra dos Reis. A partir desta data, a enorme porção de terra próxima ao continente serviu de esconderijo a piratas, que buscavam madeira e água potável. As fazendas de café predominavam no período colonial. As 106 prais ao longo de 155 quilômetros de costa podem ser divididas em dois grupos: aquelas voltadas para o continente, com águas calmas e que geralmente possuem cais de atracação, e as praias voltadas para o mar aberto, com areia fina e uma paisagem de deixar qualquer um boquiaberto. Os destaques são a praia de Lopes Mendes, a do Aventureiro e a pequena Caxadaço. O pico do Papagaio tem 990 metros de altura e de lá pode-se observar quase toda a ilha. A ilha possui 16 trilhas sinalizadas com placas, que mostram a distância entre certos pontos da trilha e o tempo médio de caminhada. Nos caminhos que cortam a mata, ainda é possível observar pequenos macacos e animais selvagens que vivem no local. Entre os marcos históricos, estão as ruínas do lazareto e o aqueduto, a 15 minutos da vila do Abraão, principal núcleo urbano. A Ilha Grande é uma Área de Proteção Ambiental. Por esse motivo, o IBAMA pede aos turistas que se divirtam, mas também preservem a natureza.
Paulo Franco / Redação Terra Paulo Franco se hospedou na pousada Recanto dos Tiés
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