Acusado de dopar e torturar mulheres e condenado por homicídio em seu país, o médico alemão Gerd Wenzinger foi preso na Bahia em 1996. Conhecido na Alemanha como o "estripador de Havel'', Wenzinger teria abusado sexualmente de cerca de 100 prostitutas e usaria agulhas em sessões de tortura contra suas vítimas.
Em 12 de junho de 1997, o Supremo Tribunal Federal deferiu sua extradição para cumprir a pena de prisão perpétua em seu país. Quatro dias depois, no entanto, ele foi encontrado morto no presídio de Salvador. Segundo declarações da diretoria da unidade à imprensa na época, ele se enforcou e deixou uma carta endereçada a uma ex-namorada, alegando inocência.