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Filme de 1968 tornou-se clássico entre o gênero de ficção científica

AP
O ator Roddy McDowall na sessão de maquiagem com Maurice Evans durante as filmagens de Planeta dos Macacos, em agosto de 1967.

Há aproximadamente 33 anos nasceu a primeira das "telenovelas espaciais". O filme de 1968, Planeta dos Macacos, abriu os caminhos para um gênero de filme que, até o momento, nunca havia sido visto em Hollywood. Apesar desta produção cinematográfica ter a sorte de contar com grandes figuras do cinema como Charlton Heston, Roddy MacDowall, Kim Hunter e Maurice Evans, foram os impressionantes efeitos especiais que realmente ajudaram a dar vida ao relato do escritor francês Pierre Boulle.

A primeira versão de Planeta dos Macacos fui um sucesso nos Estados Unidos, colocando o gênero de ficção científica entre os primeiros em popularidade. O filme, que estreou originalmente em 8 de fevereiro de 1968 em Nova York, teve uma excelente recepção do público, que permitiu à Fox gerar um lucro de US$ 34 milhões (para um custo de US$6 milhões), o que se converteu em um dos filmes da empresa de maior sucesso na década.

Planeta dos Macacos passou a ser um ícone de ficção científica. Bateu o recorde da semana em Los Angeles ao superar a venda de entradas nos primeiros cinco dias de exibição nas salas da cidade. Teve duas indicações ao Oscar em 1968 (Melhor Figurino e Melhor Trilha Sonora) e, apesar de não ter ganhado nestas categorias, foi homenageado com um Prêmio Honorário para Maquiagem, para John Chambers. Esta categoria ainda não fazia parte do Oscar até o ano de 1981 (desde então foram entregues prêmios para esta categoria regularmente, exceto em 1983).

Como conseqüência do sucesso, a Fox deu início a uma saga cinematográfica com mais quatro filmes, que em conjunto renderam mais de US$ 82 milhões ao estúdio (Beneath the Planet of The Apes - 1970; Escape from the Planet of the Apes - 1971; Conquest of the Planet of the Apes - 1972; Battle for the Planet of the Apes - 1973). Depois dos filmes, a Fox também produziu uma série de TV de 14 capítulos de 48 minutos cada um, que foram difundidos pela CBS entre setembro e dezembro de 1974 (o n° 13 nunca foi ao ar).

A partir destes episódios foram criados cinco filmes de 90 minutos para a televisão, que foram exibidos no ano seguinte. Para o público mais jovem, foi criada uma série animada de 14 episódios (de 28 minutos) que a NBC exibiu aos sábados pela manhã. Paralelamente a Marvel Comics lançou uma revista com caricaturas de Planeta dos Macacos que ficou em circulação entre 1974 e 1977, nos Estados Unidos e na Inglaterra.

Outros produtos que formaram parte do fenômeno dos macacos foram máscaras, camisetas, lancheiras e até um trilha sonora. Como conseqüência, Planeta dos Macacos se converteu não só em umas das produções cinematográficas mais rentáveis da década, como também em uma das marcas mais lucrativas do cinema na década de 70.


Uma equipe à prova

Mas, recriar estes homens-macacos era uma coisa. Fazer com que as pessoas acreditassem no que viam através de maquiagem era outra bem diferente. Esta tarefa caiu nas mãos de John Chambers, criador de efeitos e de maquiagem. Ainda que suas criações passassem pela prova crucial frente à lente das câmeras, não conseguiram convencer o veterano Edward G. Robinson.

Usando como desculpa seu mal estado de saúde, o ator decidiu abandonar as filmagens porque sentiu que a maquiagem era fisicamente insuportável. Logo, Evans foi convidado para unir-se à equipe de Planeta dos Macacos, no qual encarnaria o papel que Robinson havia deixado vago, o de Dr. Zaius (o orangotango científico).

O figurino completo de macaco consistia em uma prótese facial que, apesar de ser desenhada para parecer como o rosto de um primata, tinha feições humanas. Criadas a partir de uma simples trama de espuma de poliéster, látex, cabelo e adesivo, estas próteses permitiam aos atores comunicar uma ampla gama de expressões faciais com naturalidade. Em um trecho da autobiografia de Heston, intitulada In the Arena, Macdowall explicava, "tudo o que tem que fazer é exagerar as expressões de seu rosto, e as máscaras mostrarão sutilmente". Mas suportar a tensão e as limitações físicas destes disfarces não era tão simples.

Durante as filmagens, em meio às pausas (no almoço ou em períodos similares de descanso do elenco), o set se convertia em um amontoamento de atores com rostos de macacos que relaxavam fumando cigarros com piteira e bebendo copos de leite com canudos para proteger a delicada maquiagem. Além disso, para descansar entre uma cena e outra, a equipe também tinha que sentar-se em um caminhão refrigerado para manter a maquiagem e o corpo frescos. Como levava umas quatro horas e meia para aplicar a maquiagem e as próteses, MacDowall e Hunter (que interpretava a Dra. Zira) deviam apresentar-se no estúdio horas antes de Heston e Linda Harrison (Nova).

De acordo com a autobiografia de Heston, quando as filmagens haviam terminado, haviam se passado muitos meses para que o ator finalmente pudesse ver como era o rosto de Hunter sem a maquiagem. Os atores e atrizes que interpretavam os personagens sem diálogo utilizavam máscaras mais simples, no lugar das próteses articuladas e moldadas. De forma similar, os extras levavam um figurino muito menos detalhado e bem mais barato que o dos protagonistas, mas quando a câmera os filmava de longe, pareciam quase idênticos aos da versão elaborada.

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