Olavo Cavalheiro é um ator paulistano de 18 anos, que conquistou o papel do protagonista do filme ‘High School Musical – O Desafio’ após vencer o reality show ‘Disney High School Musical: A Seleção’, exibido no SBT e no Disney Channel em 2008.
Na co-produção brasileira, que estreia em fevereiro de 2010, Cavalheiro interpreta o estudante Olavo, o garoto popular do High School Brasil que é a estrela do time de futebol da escola – uma versão brasileira do bonitão Troy, papel de Zac Efron na franquia original americana.
Olavo da vida real falou com exclusividade ao Terra sobre o Olavo da ficção.
Sim, assisti a todos. Mas é complicado falar de qual gosto mais. Acho que o ‘High School Musical 1’ é o começo de tudo e é um filme mais despretensioso que o 3, por exemplo. Agora, se eu tivesse que eleger um, elegeria o 3, que foi o mais empolgante em vários aspectos pra mim. É uma espécie de tributo aos ‘HSM’ anteriores.
Bem, a preparação foi bem intensa pro filme e a gente ficou no Rio por três meses. Sendo que um mês foi dedicado só à pré-produção, ensaio. A gente ensaiava de segunda a sexta, 12 horas por dia. Foi bem puxado, mas tivemos a assessoria de profissionais maravilhosos, pessoas com quem tive o maior prazer em trabalhar. Marconi Araújo, que cuidou das nossas vozes, era um cara que a gente tinha ouvido falar muito. Ele é um ícone da música. Bem como a Tânia Nardini, coreógrafa. Fizemos um trabalho incrível com ela. Passávamos quatro horas por dia, suando, virando cambalhota, fazendo exercícios circenses que eu nunca havia feito na minha vida!
Eu gosto de futebol, sou são-paulino. Sempre gostei de assistir e acompanhar os jogos e até cheguei a jogar, quando era menor, no gol. Mas o esporte mesmo que eu praticava era vôlei. O lance do futebol foi uma coisa muito bacana no filme, porque além de aula de dança e de canto, a gente tinha que treinar. A personagem da Paula (Barbosa), por exemplo, joga tênis, então ela teve que aprender a jogar. No meu caso, fiz aulas de futebol e deu para aprender muita coisa. Hoje chego a fazer 40 embaixadinhas seguidas!
É inevitável ocorrer comparação. Num primeiro momento, pelo menos, as pessoas vão comparar. É normal. A todo momento, nossa grande preocupação neste filme era criar novas situações. Eu não tentei fazer um “Troy brasileiro”. Foi como interpretar qualquer personagem. Quer dizer, pegar um roteiro, que era novo, analisar aquela história e, a partir dela, criar um personagem brasileiro que estaria ali naquelas circunstâncias, conhecendo aquelas pessoas. Tem semelhanças sim, Olavo é esportista, é popular no colégio, mas acho que, na essência, são bem diferentes.
Bem, se um artista fala que não queria ser reconhecido e que é chato ser fotografado, joga esse artista no shopping e vê o que acontece se ninguém fala com ele. É a mesma coisa que alguém fazer um trabalho durante anos e o chefe nunca elogiar. A gente precisa desse reconhecimento.
Sou eu, é claro! Que pergunta! Lógico que sou eu! (risos)