“Não se deve encarar a franquia como um investimento passivo de rentabilidade, nem de emprego”
A rede de ensino de idiomas CNA começou em Porto Alegre, na década de 1970. A primeira franquia viria em 1980, após o patenteamento do material didático próprio da marca. Segundo o diretor de operações do CNA, Eduardo Murin, muitos interessados mandavam cartas para poder usar a metodologia da rede. A solução para a expansão, então, foi operar por franquias. “Optamos preferencialmente por abrir lojas próprias para fortalecer a marca, padronizar os serviços e tornar manuais os processos, além de investir na contratação de profissionais para facilitar depois a transmissão de conhecimento e de treinamento das novas franquias”, afirma. A rede tem hoje duas unidades próprias e 635 franqueadas, que rendem, em média, R$ 40 mil por mês. No começo, de acordo com Murin, a maior dificuldade foi divulgar a marca, brigando com redes como a Yázigi, que não só é do segmento de idiomas, mas foi também o primeiro franqueador do País. “A dificuldade é inovar depois de multiplicar o que sempre deu certo, sem perder a identidade. Não se deve encarar a franquia como um investimento passivo de rentabilidade, nem de emprego”, diz Murin.