“Franqueador e franqueado devem andar juntos”
A rede de bebidas Rei do Mate surgiu em 1990 na cidade de São Paulo, e hoje possui quatro unidades próprias e 296 franqueadas no País, com rendimento médio mensal de R$ 40 mil. Em 1992, surge a primeira franquia, depois de dois anos com lojas próprias. “As duas lojas do Rei do Mate vendiam oito tipos de mate, em um tamanho único de copo. Não havia interesse ainda em expandir a rede”, afirma Antonio Carlos Nasraui, diretor comercial e de marketing da marca. A maior dificuldade, segundo ele, foi sair do centro da cidade. O público já estava acostumado a ir até o centro e estacionar na rua São João para tomar o mate. Outro obstáculo foi a aceitação do produto. “O mate ainda era visto como uma bebida que você só tomava quente, quando ficava doente e sua avó levava para você. Não era uma bebida considerada saudável”, diz Nasraui. Ele aposta no relacionamento entre franqueado e franqueador como fórmula da solidez de um modelo de franquias. “O franqueador deve pensar que, se não fizer seu franqueado ganhar dinheiro, também não terá dinheiro”, afirma. Segundo ele, quase 60% da expansão da marca é feita, hoje, com franqueados abrindo novas lojas.