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Atlético-MG joga contra Santos e bruxas
Sabado, 19 Agosto de 2000, 01h16

Belo Horizonte - A bruxa está rondando o Atlético e pode desfalcar ainda mais o time neste sábado contra o Santos, às 15h45, no Mineirão, quando busca a primeira vitória no Módulo Azul da Copa João Havelange. Após perder o zagueiro Gilberto Silva e o goleiro Velloso, o técnico Carlos Alberto Parreira poderá ficar sem o armador Ramon e o lateral Bruno. O meia sentiu uma fisgada na parte posterior da coxa esquerda, após o empate em 1 a 1 com o Inter, na quarta-feira, e o lateral contundiu-se no treinamento de sexta-feira.

Além disso, o técnico não poderá contar com o armador Lincoln, expulso no último jogo.

No lugar de Lincoln, Parreira vai escalar o lateral-esquerdo André Silva, que já jogou na posição quando estava no Botafogo e no Grêmio. Parreira explica a substituição como a busca de um time mais ofensivo. “Estamos jogando em casa e não temos motivos para armar uma equipe defensiva, com Valdir atrás e Cleison mais à frente. Neste caso, teria que soltar o Gallo e ele está muito bem em sua posição", justifica. Se Ramon for vetado, Caíco será o seu substituto.

Em relação ao Santos, a preocupação do técnico é com o ataque, que tem Edmundo e Dodô, e com o meia Rincón. “Rincón é experiente e sabe armar o jogo do jeito que quer, sem falar que chuta e marca muito bem. O ataque do Santos é de nível de Seleção Brasileira e o meia Robert, quando está bem, também desequilibra uma partida", elogia Parreira, que não pediu marcação especial em Edmundo e Dodô. “Não fazemos marcação homem a homem. Onde estiverem, o jogador da posição terá que ter uma atenção especial."

Os jogadores treinaram, sexta-feira, o posicionamento para fazer a linha de impedimento nas bolas cruzadas na área, que vêm sendo o maior problema do Atlético. O atacante André, que deu condição para o gol de cabeça de Diogo Rincón, contra o Internacional, demorou a sair para o impedimento em duas oportunidades. Em outra, foi a vez de Gallo. No início do treinamento, Parreira conversou com os jogadores, por cinco minutos, no centro do gramado, sobre o jejum de vitórias do time no campeonato.

“Precisamos ganhar porque necessitamos da classificação e, para isso, temos que vencer e conquistar os três pontos. Já estivemos perto disso no jogo contra o Internacional, mas, no futebol, quase não vale nada", assevera o técnico, que também falou aos jogadores sobre a necessidade do sacrifício. “Temos que nos sacrificar, apesar das viagens longas que temos feito. Após o jogo contra o Atlético/PR, levamos 12 horas para chegar em Belo Horizonte", ressalta. Em quatro jogos, o Atlético empatou três e perdeu um.



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