São Paulo – O brasileiro Gustavo Kuerten disse que a pressão que colocou no australiano Lleyton Hewitt foi decisiva para sua vitória, em dois sets, neste sábado, e a classificação para a final do Torneio de Indianápolis. Ele decide o título neste domingo, a partir de 15h, contra o vencedor do jogo entre o britânico Tim Henman e o russo Marat Safin. O Terra Esportes faz acompanhamento online. Na TV, a partida é anunciada pelo canal pago PSN.
"Eu acho que depois que consegui quebrar o saque dele (Hewitt) no primeiro set, o jogo mudou completamente. Ele sentiu a pressão e o meu saque começou a entrar também. No segundo set eu estava realmente sólido, sacando super bem e praticamente não cometi nenhum erro. Me senti como se estivesse jogando o meu melhor tênis no saibro e é uma sensação que eu sempre busquei na quadra rápida.," disse Guga.
O técnico Larri Passos disse que a vitória mostrou a ‘maturidade
tática’ de Guga. "Ele tinha que fazer o Hewitt jogar na força e a variação tática foi muito importante. Mesmo perdendo de 5/2 o Guga não sai da tática dele."
Guga chegou à sua sexta final nesta temporada. Na carreira, já conquistou oito títulos (Roland Garros 97 e 2000, Stuttgart e Mallorca 98, Monte Carlo e Roma 99, Santiago e Hamburgo 2000) e quatro vice-campeonatos (Bolonha e Montreal 97 e Miami e Roma 2000).
O tenista, no entanto, nunca foi campeão em quadras rápidas. O máximo que conseguiu neste tipo de piso, que é usado em Indianápolis, foi o vice. "Vou tentar mais uma vez. Eu estive muito perto de ganhar contra o Sampras (Miami) e também com o Woodruff (Montreal) e uma final é sempre aberta. É 50% de chance para cada um. Eu realmente não esperava estar nesta final aqui, depois de Ter jogado tanto na semana passada. Mas, vou aprendendo a lidar com o meu corpo, com o jogo e usando a experiência que venho de adquirindo no circuito, de saber que posso virar um jogo mesmo estando perdendo de 5/2," disse Guga.