Santos - Já pensando no clássico de domingo contra o Palmeiras, na Vila Belmiro, o Santos tenta nesta quarta-feira em Caxias do Sul uma vitória sobre o Juventude. O temor é de que, com dois resultados negativos seguidos, os torcedores possam pressionar o time. "Depois de uma derrota, bem que eu preferia jogar em casa, onde é mais fácil recuperar os pontos perdidos", disse Edmundo. Jogando fora, o atacante acha que seu time precisa aproveitar a má situação do adversário que ainda não conseguiu vencer na Copa João Havelange: em quatro jogos, conseguiu apenas três pontos, em empates. "Esse é um aspecto que nos favorece e temos que fazer prevalecer essa vantagem", completou.
O técnico Giba diz que ainda não pensa no clássico. "Vamos passo a passo, jogo por jogo e a única preocupação agora é com o Juventude", disse ele nesta segunda-feira na Vila Belmiro, pouco antes do treino começar. Ele já sabe que não vai poder contar mais uma vez com o goleiro Carlos Germano, que recuperou-se de contusão e deverá retornar ao time no domingo. Espera, porém, que possa escalar o zagueiro André Luís, liberado pelos médicos e que realizou o primeiro treino depois da contusão no tornozelo esquerdo.
Nesta segunda-feira, os santistas ainda reclamavam da arbitragem do jogo de sábado, em Belo Horizonte. "No primeiro tempo, tivemos pelo menos cinco ataques com chances de gol que foram parados pelo bandeira por impedimentos inexistentes", reclamou Robert, comentando ainda que houve um lance que o bandeirinha não marcou impedimento e o juiz Carlos Eugênio Simon chamou para si a responsabilidade. "Também ele errou nesse lance", concluiu o meia. O técnico Giba também lamentou os erros da arbitragem. "Teria sido melhor para a Copa João Havelange que a experiência do Paulista, com dois juízes, fosse mantida". Edmundo também comentou a atuação do bandeira no primeiro tempo. "Nós fomos prejudicados e, amanhã, ninguém vai saber o nome dele".
Além do problema da marcação de impedimentos inexistentes, Edmundo comentou que seu time perdeu a oportunidade de vencer "por falta de perserverança". Segundo ele, "o jogo contra o Atlético-MG era típico para pontuar", concluiu.