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Situação financeira do Santos inspira cuidados
Domingo, 20 Agosto de 2000, 01h33

São Paulo - O Santos admite que os próximos meses serão de dificuldades e talvez seja necessário até vender um jogador importante do elenco para que os compromissos financeiros sejam cumpridos. Motivo: a administração passada, sob o pretexto de entregar o clube sem dívidas, recebeu antecipadamente do Clube dos Treze a primeira cota - de R$ 5 milhões - referente ao Campeonato Brasileiro deste ano, que acabou sendo substituído pela Copa João Havelange.

Isso, somado ao empréstimo de R$ 2 milhões pedido à Federação Paulista para a contratação de Edmundo, os investimentos a serem saldados em médio prazo, a alta folha de pagamento do futebol e a não homologação do contrato de parceria com o consórcio Cie/Octagon/Koch Tavares, deixa o presidente Marcelo Teixeira preocupado, mas não assustado.

"Com a venda do passe de Baiano ao Las Palmas, da Espanha (US$ 2,7 milhões) resolvemos os problemas mais urgentes e talvez tenhamos que negociar mais alguém até o fim do ano. Isso não quer dizer que a saúde financeira do Santos não seja boa."

O dirigente garante que o fracasso da parceria não inviabiliza a sua administração: "Assumimos o Santos com dois projetos: um para administrar com o aporte financeiro de uma parceria forte e outro, sem a parceria. Em ambos, o ponto prioritário era a formação de um grande time, o que foi cumprido. Agora, temos que dar continuidade ao trabalho, enfrentando as dificuldades que existem e as que possam surgir."

Acordo possível - Teixeira informou que há a perspectiva de ser feito outro tipo de contrato com o consórcio desistente, em que seria feita apenas a exploração da marca do clube. Outra negociação em andamento é para o patrocínio das camisas, com uma multinacional do ramo de petróleo. A tal empresaria concordaria em pagar uma possível multa à Alpha Club, atual patrocinadora, e ainda adiantaria uma grande importância em dólares, por um contrato mais longo.

"A questão da parceria com a Cie/Octagon/Koch Tavares foi entregue ao nosso Departamento Jurídico para ser estudada. É evidente que o Santos teve despesas para se adequar às seguidas exigências que eram feitas pelo interessado. Contratamos um importante escritório de advocacia para cuidar dos muitos contratos e cumprimos todos os prazos. Como o consórcio alegou dificuldade em encontrar investidores internacionais e liberou o Santos para negociar com outros interessados, podemos fazer valer a cláusula do contrato, que prevê o pagamento de multa de US$ 3,5 milhões da parte que desistisse da parceria. Mas podemos assinar uma parceria com outro grupo ou até outro tipo de contrato com a Cie/Octagon/Koch Tavares."

Jornal da Tarde


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