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"Não sou bandido, não matei ninguém", diz Luxemburgo
Quarta-Feira, 23 Agosto de 2000, 10h54
Atualizada: Quarta-Feira, 23 Agosto de 2000, 10h55

Luxemburgo diz que as acusações contra ele fazem parte de um complô para desestabilizá-lo na seleção

São Paulo - Wanderley Luxemburgo está revoltado com a acusação de sonegação de impostos. O treinador acredita não foi por acaso que o processo, que se arrasta desde 1997, se tornou público agora, que o Brasil está indo mal nas Eliminatórias para a Copa do Mundo.

"Não sou bandido. Não dei tiro, não matei ninguém. As pessoas estão me condenando de maneira antecipada. Isso acontece porque muita gente tem raiva de mim. Só que essas pessoas não me conhecem", defende-se indigando. "Não roubei ninguém e muito menos quis enganar o Imposto de Renda. Eu vou provar isso."

"Se ao final do processo a Receita Federal achar que eu estou errado, pago o que for definido, sem problema algum", garante Luxemburgo.

O técnico acredita que há uma verdadeira campanha para tentar desmoralizá-lo para que não consiga se concentrar no trabalho com a seleção brasileira.

"Do jeito que estou sendo acusado agora, parece que já está mais do que provado que cometi esse crime. Eu sou treinador da seleção brasileira, mas sou um cidadão como outro qualquer e que tem o direito da defesa. Se fosse assim, o Pelé deveria estar preso porque teve de responder processo por sua filha fora do casamento. O Ronaldinho também teve o seu sigilo bancário quebrado por causa de compras que fez no Paraguai. Estão tentando me pegar em um momento que eu deveria estar fragilizado por causa da campanha da seleção brasileira. Eu mostrarei o quanto estou forte", disse o técnico explicando a suposta teoria conspiratória.

Luxemburgo garante que irá provar que houve má intenção de Renata em lhe prejudicar. Ele admite que ela lhe prestou alguns serviços no Rio de Janeiro, mas jura que ela não fazia compras usando o seu nome para burlar o fisco, quando o verdadeiro proprietário seria ele.

"Não posso entrar em detalhes no caso porque ele está na Justiça. Mas essa pessoa nunca teve ordens minhas para enganar o Imposto de Renda. Estou tranqüilo e poderei provar. Meu advogado está trabalhando para chegar à melhor maneira de me defender. Por isso não posso ficar explicando tudo para a imprensa. Só posso afirmar que conheço essa Renata e que não tenho o menor medo da Justiça, porque sei que nada fiz de errado", disse.

Luxemburgo diz que gostaria guardar energia para trabalhar na partida do dia 3 contra a Bolívia, no Maracanã. Nega-se a acreditar que o caso tenha sido tornado público agora por acaso. "Sinto que há uma vontade de prejudicar o meu trabalho com a seleção. Não posso acusar ninguém especificamente. Tinha certeza que ter um cargo importante como o meu estaria sujeito a ataques de todos os lados. Mas não pensei que fossem ataques tão baixos. Mas estarei pronto para enfrentar esse processo. Assim como fiz com outros que tentaram atingir a minha moral", relcamou.

Luxemburgo se refere à acusação de assédio sexual movida pela manicure Cláudia Laudineide Machado. Em 1996, ela acusou o treinador de haver tentado forçá-la a ter relações sexuais em um hotel em Campinas. Depois de muito sensacionalismo, o processo foi arquivado por falta de provas.

Atualmente, o árbitro Cláudio Cerdeira tem um processo tramitando na Justiça contra o treinador. Quando dirigia o Santos, em uma partida contra o Internacional de Porto Alegre, Luxemburgo foi expulso e ofendeu Cerdeira.

"Ele quer uma recompensa financeira por causa do nosso desentendimento e me processou. Vamos discutir na Justiça. Eu também fui ofendido por ele. Vamos ver quem tem razão", diz o treinador.

O técnico da seleção assegura que "`não tem a necessidade de apelar para textos psicológicos" para buscar força para enfrentar a fase ruim.

"Quanto ao futebol, tenho certeza que o Brasil melhorará daqui para a frente. Da minha parte legal, estou tranqüilo. Não tenho nada a esconder de ninguém. Minhas contas estão abertas para tirar qualquer dúvida."

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