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Edu, do Corinthians, volta em cinco semanas
Quinta-Feira, 24 Agosto de 2000, 02h31
Atualizada: Quinta-Feira, 24 Agosto de 2000, 02h32

São Paulo - "A cirurgia foi um sucesso. Em cinco semanas, o Edu voltará a jogar futebol." A frase do médico Joaquim Grava, ao sair do centro cirúrgico do Hospital São Luiz, era tudo o que Edu queria ouvir após ter os ligamentos laterais do tornozelo esquerdo reconstituídos por cirurgia.

As palavras de Grava também foram o bastante para despertar no volante corintiano o seu incorrigível espírito brincalhão. Ao voltar para o apartamento 1.522, onde os seus pais aguardavam o final da cirurgia, Edu pregou uma boa peça em sua mãe, dona Márcia. "Ai, mãe, ai, ai, ai, mãe", como se estivesse morrendo de dor. Já conhecendo a irreverência do filho, o pai, Edmundo Gaspar, não precisou mais do que um olhar para perceber a brincadeira: "Ainda não vai dar para o Edu jogar contra o Olimpia, mas foi tudo bem, graças a Deus."

Ainda sonolento pelo efeito dos sedativos, Edu almoçou arroz, filé à parmegiana e tomou suco de laranja. Depois, passou a tarde toda dormindo, sob os olhares dos pais. Também a pedido do pai, os jornalistas só poderão conversar com Edu hoje pela manhã, quando o volante corintiano deixar o hospital. "O que ele mais precisa no momento é de descanso", explicou.

Cirurgia necessária - O sucesso da cirurgia não dissipou as dúvidas dos familiares do jogador se ela era necessária ou não. O pai do jogador, especialmente, imaginava que Edu, que tem apenas 20 anos, tinha condições de se recuperar sem a cirurgia. "Eu era contra a cirurgia, mas...", disse Edmundo.

Joaquim Grava, que fez a cirurgia, explicou os motivos que o levaram a optar por ela. "Optamos pela cirurgia porque se trata de um novo conceito da medicina sobre esse tipo de lesão. Com a cirurgia o paciente se recupera sem nenhum tipo de seqüela e volta a jogar em cinco semanas. No caso do Edu, ele não terá problemas com dores ou inchaço no local."

Edu sofreu ruptura total nos ligamentos laterais do tornozelo esquerdo numa disputa de bola com o zagueiro Adílson, no último sábado, antes do jogo contra o Botafogo do Rio. Foi imediatamente cortado da delegação, mas não imaginava que teria de ser operado. No mesmo dia, chegou até a falar sobre a frustração de não ter sido chamado pelo técnico Wanderley Luxemburgo para a Seleção Olímpica. Um dos repórteres ainda sugeriu que a sua vaga talvez estivesse reservada na Seleção principal. Edu procurou ser realista: "Se o Wanderley não me convocou para a Seleção Olímpica, não me convocaria para a principal."

Equilíbrio mantido - Apesar da decepção, Edu se propunha a não permitir que esse fato atrapalhasse a sua carreira. Usou a mesma estratégia para superar a frustração de dois meses antes, quando teve a sua entrada na Inglaterra proibida por irregularidades no seu passaporte português: o bom senso herdado da boa família. Colocando sempre as palavras certas nas horas certas, foi feliz até na hora de voltar ao Parque São Jorge após uma transferência ao Arsenal temporariamente interrompida. "Se eu fizer um jogo pelo Corinthians vou até o final do campeonato, independentemente de meu passaporte português sair hoje ou amanhã", assegurou Edu, na época.

Suas declarações repercutiram rapidamente na Inglaterra. Os dirigentes do Arsenal acharam justa a atitude do jogador e decidiram prorrogar até dezembro o prazo para os empresários de Edu acertarem a questão de seu passaporte comunitário - sem o risco de o negócio com o Corinthians `melar' definitivamente.

Como Edu tem conseguido forças para superar todo esse drama, nem ele consegue explicar. Talvez a melhor definição sobre isso esteja na simplicidade das palavras do velho Gaspar, pai e amigo de todas as horas. "A vida tem nos dado muito mais do que nós merecemos", costuma dizer em suas preces. Parece que Edu também pensa assim. Jornal da Tarde Surto de gripe preocupa Sydney

São Paulo - Atletas estão sendo advertidos sobre a possibilidade de uma epidemia de gripe. O número de casos dobrou nas últimas semanas. A Olimpíada será no final do inverno, com o vírus Sydney A, que matou milhares de pessoas no Hemisfério Norte, ainda ativo.

Jornal da Tarde


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