São Paulo - A diretoria da Portuguesa está acertando a liberação do lateral-esquerdo Wagner, que pediu para ser desligado do clube, em reunião, com os advogados do jogador, Wanderlei Cardoso Diniz e José Massih.
O jogador, que não viajou para Portugal, na excursão que a equipe fez, em julho, como preparativo para a Copa João Havelange, por estar machucado, ficou insatisfeito com a reserva e manifestou o interesse em não mais permanecer no clube. "Fui comunicado que teria de brigar pela posição e não achei justo."
O jogador se arrependeu, dias depois, e foi reintegrado ao grupo. Ficou no banco de reservas na partida contra o Juventude. "Como vou mostrar que tenho condições de ser o titular, se ele (o técnico Lula Pereira) não me coloca para jogar?", indagou.
O lateral ficou desmotivado, por achar que jamais teria uma oportunidade e, com isso, não teria seu passe, que pertence à Parmalat, comprado pelo clube.
"Tenho vontade de ficar, mas para ajudar, não para fazer número." Wagner tem contrato até 31 de dezembro com a Portuguesa e está com o passe avaliado em R$ 400 mil.
Os advogados do jogador reuniram-se com os dirigentes da Portuguesa para resolver o caso. O empecilho para a liberação do lateral está sendo a multa rescisória, que a Portuguesa não está querendo abrir mão. Wagner não deve receber o salário de agosto e este seria o argumento de seus advogados para que a Portuguesa o liberasse. O acordo entre clube e atleta deve sair hoje.
Se liberado, ele pretende acertar com algum clube da Primeira Divisão para continuar disputando a Copa João Havelange.