Rio - O Botafogo quer reprimir a ação de empresários não credenciados pela Fifa e conter a onda de jogadores que podem pedir passe livre na Justiça.
Para isso, o clube estará entrando até sexta-feira com uma representação no Tribunal da CBF contra o Atlético Mineiro e o apoiador Reidner, que foi envolvido numa transação pelo empresário Luís Santos.
O advogado alvinegro Erwin Fagundes afirma que o objetivo é reprimir atitudes parecidas e acrescenta que a punição da Fifa varia de branda a rigorosa.
“É uma denúncia, que poderá acarretar algumas punições, como suspensão, advertência ou multa. Numa pesquisa, nós descobrimos isso no Estatuto da Fifa, que proíbe a ação de empresários que não sejam registrados. A intenção do Botafogo é evitar que o fato vire uma mania”, disse.
Erwin, por sua vez, declara que pessoas influentes já interferiram no problema e, em breve, poderá surgir um acordo entre o Botafogo e o jogador. Exatamente o que o clube pretende.
“Pessoas já interferiram. Isso é bom porque o Botafogo não quer ter prejuízo e briga por seu patrimônio. Não interessa ao clube se o jogador não pretende mais vestir a sua camisa”, falou o advogado.
O clube alvinegro, então, ignora a paz selada entre as diretorias na reunião do Clube dos Treze, em que dirigentes do Atlético pediram desculpas formalmente.