Belo Horizonte - Apesar da vitória de quarta-feira sobre o Peñarol, por 2 a 1, no Mineirão, resultado que deixou o Atlético-MG na liderança isolada do grupo E da Mercosul, o técnico Carlos Alberto Parreira ficou irritado com o comportamento da equipe.
Segundo ele, os jogadores do alvinegro, que chegou a ser vaiado pelor torcedores, no fim da partida, pareciam afobados em campo. Isso os teria levado a cometer uma série de erros, principalmente nas saídas de bola, contra a desfalcada equipe uruguaia, que atuou sem sete titulares.
Parreira não quer que isso se repita nem na Mercosul nem na Copa JH, pela qual o time enfrenta a Ponte Preta, sábado, em Campinas.
"Apresentamos defeitos que precisam ser corrigidos", disse. "Tivemos dificuldades para sair da pressão imposta pelo adversário e a tática devia ter sido contrária: segurar a bola no campo deles."
O treinador gostou da reestréia do atacante Guilherme, que voltou ao time depois de mais de um mês de negociações salariais com os dirigentes -ele pedia R$ 280 mil mensais para renovar contrato, mas acabou aceitando R$ 150 mil. "A atuação dele valeu pelo esforço e pela movimentação, enquanto teve fôlego", afirmou.
Guilherme, que marcou o primeiro gol atleticano, de pênalti -o 50º dele com a camisa atleticana- está confirmado no ataque para a partida com a Ponte e Valdir continua no banco. A única baixa da equipe em relação ao grupo que jogou quarta-feira pode ser o zagueiro Cláudio Caçapa, que deixou o campo reclamando de dores na coxa esquerda.
O goleiro kléber deverá ser mantido no lugar de Velloso. Embora recuperado de contusão, o ex-palmeirense, convocado para a seleção brasileira principal para o confronto com a Bolívia, no dia 3, fica no banco por dois motivos. O primeiro é a falta de ritmo de jogo e o segundo, a excelente fase de Kléber.