Rio - As acusações de Renata foram muito graves e chegou até a ser cogitado que Wanderley teria sido seu amante no período em que trabalharam juntos. O treinador negou essa acusação.
“Com certeza não fui amante dela. Inclusive, a minha esposa sabia da existência dela. Ninguém vai conseguir desmoralizar, porque não posso ser culpado de ser uma pessoa pública”, afirmou Wanderley.
O treinador garantiu que não vai ficar abalado com essa história, uma vez que o pior momento de sua vida foi quando uma manicure o acusou de assédio sexual.
“Acho que não existe nada pior do que ser acusado de assédio sexual. E essa acusação não conseguiu me desestabilizar. A maior prova disso é que estou casado há 28 anos com a mesma mulher e conto com o total apoio das minhas filhas”, afirmou o treinador.
Wanderley garantiu que a seqüência do seu trabalho na seleção brasileira não será atrapalhada por causa de Renata e prometeu uma grande vitória sobre a Bolívia na partida do dia 3 de setembro, no Maracanã, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002.
“Vou continuar tocando a seleção brasileira como venho fazendo até hoje e não vou mudar em uma vírgula o meu trabalho. Este é um fato isolado. Vamos ganhar bem da Bolívia e vou ser sempre otimista quanto à seleção brasileira”, - afirmou Wanderley.
O treinador assegurou que recebeu apoio da diretoria da CBF. “O presidente Ricardo Teixeira me telefonou da Guatemala para me apoiar”, afirmou Wanderley.