Sydney - A segurança foi reforçada neste domingo em torno do reator nuclear de Lucas Heights, perto de Sydney, em razão de uma ameaça terrorista revelada pela imprensa e confirmada pela polícia neozelandesa, anunciaram autoridades australianas encarregadas da segurança nos Jogos Olímpicos.
Segundo essas autoridades, o reator continuará em atividade "porque um ataque parece pouco provável", mas a segurança foi reforçada.
O primeiro-ministro australiano, John Howard, se negou a comentar as informaões procedentes de Auckland, mas um porta-voz do procurador geral Darryl Williams afirmou que nenhuma ameaça real pesa sobre a instalação nuclear ou qualquer outra coisa durante os Jogos Olímpicos.
Mais de 600 policiais, soldados, técnicos em desativação de minas, submarinistas e cães policiais começaram nos primeiros dias deste mês os últimos controles das instalações para garantir o máximo de segurança na Olimpíada.
Os peritos em desativação de minas realizaram diariamente vistorias exaustivas da Vila Olímpica, operações que se estenderão a outros locais a partir de 1 de setembro, à medida em que forem declarados fechados ao público, adiantou o porta-voz.
Além disso, o parlamento australiano deve adotar imediatamente uma nova lei que autoriza o governo a recorrer ao exército em caso de necessidade.
Fontes policiais neozelandesas tinham informado sobre a descoberta de um plano terrorista atribuído ao multimilionário extremista muçulmano Osama Bin Laden para atacar o reator nuclear durante os Jogos Olímpicos.
O objetivo da operação seria o reator de Lucas Height, construído em 1958 e situado a 25 km do estádio olímpico, adiantaram as fontes.
France Presse