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Xuxa diz ter 50% de chances de disputar individuais
Terca-Feira, 29 Agosto de 2000, 21h24

Canberra - O nadador Fernando Scherer afirmou nesta terça-feira que tem 50% de chance de participar das provas individuais na Olimpíada de Sydney. Na luta contra uma entorse no tornozelo direito, o atleta não perde tempo. Durante a viagem de mais de 24 horas até a Austrália, Xuxa fez aplicações de gelo tomou antiinflamatórios e usou um aparelho chamado eletroanalgesia, para aliviar as dores no local, que inchou um pouco ao longo do vôo.

Xuxa desembarcou nesta terça-feira em Camberra, onde irá iniciar a fase de aclimatação, e, à tarde, nadou 2.500 metros no Instituto Australiano de Esportes. "A pior parte já passou, principalmente a última semana, que foi angustiante", disse o atleta, que ainda sente dores no tornozelo.

Outro nadador que chegou nesta terça-feira a Austrália foi Eduardo Fischer. Após a inédita vitória nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, ele aposta num bom resultado no revezamento 4x100 metros, medley, em Sydney. O nadador disputará a prova no estilo peito. "Acredito que temos tudo para brigar pela medalha de bronze com a Rússia e a Holanda, já que Estados Unidos e Austrália lutarão pela vitória", comentou. Fischer também nadará os 100 metros, peito, prova que espera, pelo menos bater o recorde sul-americano.

Boxe - No mesmo vôo de Xuxa e Fischer, chegou a equipe brasileira de boxe. Composta por Kelson Carlos Pinto, Laudelino Barros, Cleiton Conceição, José Anastácio de Albuquerque, Agnaldo Nunes e Valdemir Pereira, o time brasileiro conta ainda com dois sparrings: Archak Ter Meliksitan e Edilson Lima.

Novato da equipe, o médio Cleiton Conceição não vê a hora de colocar as luvas e começar a treinar. Em 98, o boxeador estreava numa competição oficial. Em janeiro, participou pela primeira vez da seleção. "Vim para a Austrália para realizar um sonho de vida: a medalha olímpica", disse o lutador mais jovem da equipe, de 20 anos.

Judô - Mesmo em fase de adaptação ao clima e fuso horário australianos, os judocas brasileiros estão treinando forte para preparar o organismo. Na próxima semana, começa o período de polimento, com treinos mais leves. "A gente tem de armazenar energia daqui para a frente e ficar com vontade de pegar no quimono e lutar", disse Sebástian Pereira, um dos mais experientes da equipe brasileira.

Com a saída de Aurélio Miguel, Henrique Guimarães, de 27 anos, é o único medalhista olímpico da equipe. Bronze em Atlanta em 1996, Henrique vem-se destacando nos primeiros dias de treinos em Camberra pela liderança que exerce sobre os mais jovens. "Na medida do possível, eu tento passar o que sei para os garotos", disse.

Triatlo - A chefia da equipe e os treinadores realizaram uma reunião com os atletas, nesta terça-feira, em busca de um sentimento de união entre os competidores. "A gente nunca teve a chance de ficar tanto tempo junto e essa oportunidade está sendo ótima", disse Carla Moreno, que vai torcer por uma brasileira caso não se apresente bem no dia da prova. "Um dia, as medalhas vão ficar penduradas na parede e o que a gente vai guardar é a amizade e a humildade de cada atleta", afirmou a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg.

Por ser um esporte individual, os triatletas não realizam um trabalho em conjunto durante as provas e, é claro, ninguém vai ceder uma melhor colocação na competição. Mas, a união dos atletas pode ajudar muito neste período final de treinamento, quando qualquer estímulo pode resultar em um melhor tempo no futuro.

A equipe do Brasil mescla a experiência de Leandro Macedo, 32 anos, e Armando Barcelos, de 34, com a juventude de Mariana Ohata, 22, e de Juraci Moreira, o mais novo da equipe, com apenas 21 anos.

Agência Estado


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