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Raí aproveita nova vida longe de caneladas e apitos
Quarta-Feira, 30 Agosto de 2000, 10h40

São Paulo - Aos 35 anos, um mês após abandonar o futebol, Raí está reaprendendo a viver. Depois de 18 anos de carreira, começa a saborear as delícias de um fim de semana em casa, longe de zagueiros violentos e de árbitros rigorosos.

Ainda não se acostumou, mas garante que não vai demorar muito a conseguir. É como um reencontro com a adolescência perdida, com um casamento aos 17 anos e a profissionalização aos 18. "Não tanto pelo casamento, mas principalmente pelo futebol, não pude ter o que todo mundo teve nessa idade. Passei muito mais tempo em concentração do que em festas.

Raí vai cair na noite, então? "Não é bem assim. Vou me divertir bastante, mas cair na noite nunca foi muito o meu estilo. Não sou da gandaia, vou mais na base da moderação. Além disso, tenho uma filha de 17 anos e uma neta de um ano e meio. Não posso ficar dando mau exemplo."

Depois do último jogo, dia 22 de julho contra o Sport, Raí descansou um pouco, esteve dez dias em Paris e agora prepara nova viagem. Quinta-feira embarca para Sydney, onde vai acompanhar de perto a Olimpíada da Austrália.

Os estudos são uma nova meta de Raí, mas como quase tudo nesse momento de sua vida, ele ainda tem dúvida sobre o que fazer. "Vai ser alguma coisa na área de Humanas, talvez história, talvez psicologia. No semestre passado, fiz um curso de História na PUC e também estava estudando inglês. São muitas possibilidades."

Certeza, só há uma. Relacionada a esporte. Raí não será técnico. "Por enquanto, essa é uma opção que não passa pela minha cabeça. Depois, talvez eu mude de idéia, mas agora não há possibilidade alguma." Raí pensa em trabalhar no campo esportivo, porém ainda não sabe como. Pode fazer algum curso de marketing esportivo ou de administração de clubes de futebol. "São coisas que poderiam me interessar daqui a algum tempo. Por enquanto, o que não quero é ficar me forçando a tomar decisões."

Nem precisa. Com um salário de aproximadamente R$ 360 mil nos dois últimos anos e mais tudo o que acumulou nos anos em que jogou pelo São Paulo e Paris Saint Germain, Raí pode mesmo pensar com calma no que fará.

Uma decisão está tomada. "Vou me dedicar ao tênis. Gosto muito de jogar e sinto que posso melhorar nesse esporte", diz Raí que antes de Sydney estará em Boston, nos Estados Unidos, onde deve participar de dois eventos promocionais. Fará um bate-bola de tênis com algum jogador veterano e famoso, ainda não definido, além de participar de um jogo de futebol, segunda-feira, também com jogadores veteranos. Na segunda-feira à noite, Raí ainda não conseguia dar informações precisas sobre esses eventos da próxima semana.

Segunda-feira, na comemoração de dois anos do lançamento da Fundação Gol de Letra, que ajuda na educação de crianças carentes, Raí mostrava-se animado com os resultados que está conseguindo. "São muito bons. As crianças adoram a Fundação e no grupo que assistimos a repetência escolar caiu bastante. É um pouco que podemos fazer e isso é uma coisa a que vou me dedicar bastante e sempre. Me dá muito prazer e alegria."

Jornal da Tarde


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