Rio - Não é só a ineficiência dos atacantes que deve
causar preocupação ao técnico Wanderley Luxemburgo. Os zagueiros também têm
tido mal desempenho. A seleção brasileira tem a segunda pior defesa das
Eliminatórias da Copa de 2002.
A equipe de Wanderley Luxemburgo já sofreu nove gols em sete partidas. Tem a
incômoda companhia de Bolívia, Equador e Chile. Somente a Venezuela tem pior
retrospecto. Sofreu 17 gols.
A sSeleção brasileira só não sofreu gol em dois jogos: contra a Colômbia
(empate em 0 a 0) e contra o Peru (vitória de 1 a 0).
Esta é a campanha da seleção:
Brasil 0 x 0 Colômbia, em Bogotá
Brasil 3 x 2 Equador, em São Paulo
Brasil 1 x 0 Peru, em Lima
Brasil 1 x 1 Uruguai, no Rio de Janeiro
Brasil 1 x 2 Paraguai, em Assunção
Brasil 3 x 1 Argentina, em São Paulo
Brasil 0 x 3 Chile, em Santiago
Curioso é que a seleção brasileira já utilizou várias duplas de zaga nestas
Eliminatórias. Antônio Carlos e Roque Júnior vão atuar juntos pela segunda
vez. A primeira aconteceu na vitória de 3 a 1 sobre a Argentina, no Morumbi.
Nos jogos contra a Colômbia, o Equador, o Peru e o Uruguai, Antônio Carlos e
Aldair formaram a zaga.
Na partida contra o Paraguai, com o afastamento de
Aldair - após a falha no gol do Uruguai - e a suspensão de Antônio Carlos,
por causa do segundo cartão amarelo, o técnico Wanderley Luxemburgo escalou
Edmílson e Roque Júnior. No jogo contra o Chile, a zaga foi composta por
Edmílson e Antônio Carlos.