São Paulo – O forte esquema de segurança montado pelo Corinthians (40 seguranças e 15 PMs) e a forte chuva que caiu na cidade evitou que o protesto da torcida Gaviões da Fiel, em frente ao Parque São Jorge, se transformasse numa grande confusão. Com exceção de um conflito entre um grupo de torcedores e alguns seguranças por volta das 19 horas, a manifestação da torcida foi considerada tranqüila.
Cerca de 20 membros da torcida organizada tentaram entrar no clube, mas foram impedidos pelos seguranças.
Os seguranças partiram para cima dos torcedores para dispersá-los. Nesse momento, um torcedor teria agredido o diretor do Corinthians, o coronel da PM, Wilson de Abreu, que estava à paisana. Houve a confusão e o torcedor, que se diz chamar Douglas Pinto, de 25 anos, foi espancado por cerca de cinco seguranças. Depois de ser chutado e agredido, ele foi levado para dentro do clube. Só conseguiu ser liberado, muito machucado, graças à interferência do ex-presidente da uniformizada, Douglas Deúngaro, que conseguiu tirar o companheiro das mãos dos seguranças.
Depois desse incidente não houve mais problema com os seguranças do clube, que, à distância, acompanharam o "enterro" simbólico do presidente do clube, Alberto Dualib, do diretor de Futebol Carlos Nujud e também do presidente da FPF, Eduardo José Farah.