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Romário ultrapassa Zico na artilharia
Domingo, 03 Setembro de 2000, 21h43
Atualizada: Domingo, 03 Setembro de 2000, 21h45

Rio de Janeiro - O atacante Romário fez por merecer os elogios que recebeu durante e depois da goleada do Brasil sobre a Bolívia por 5 a 0 neste domingo no estádio do Maracanã. O show de oportunismo e frieza no confronto com os zagueiros e goleiro adversários que exibiu no gramado o colocou na galeria dos grandes artilheiros da Seleção Brasileira.

Com os três gols que converteu em cima da Bolívia, totaliza 55 gols, dois a mais que Zico (53), que até este domingo era o segundo artilheiro da história da Seleção Brasileira. O primeiro é Pelé, com 77.

Romário cumpriu a promessa de que marcaria gols no jogo com a Bolívia. Fez três e colocou o Maracanã e Wanderley Luxemburgo aos seus pés. Quando deixou o estádio, não foi irônico, mas apenas sincero.

"O Wanderley já se arrependeu de não me levar para a Olimpíada. Paciência".

O jogador garantiu que a Seleção Brasileira ainda não acabou para ele. Ele não atacou ninguém. Sem provocar o técnico e até condoído com os problemas que o chefe vem enfrentando, falou como um samaritano.

"O cidadão brasileiro Wanderley Luxemburgo está enfrentando problemas terríveis na vida particular e isso não é bom. Precisamos apoiá-lo e deixar essas coisas de lado. Como técnico ele também precisa de apoio porque estamos disputando umas Eliminatórias. Vamos falar agora mais de futebol e deixar essa denúncias para depois".

Depois de acariciar o treinador, Romário disse que não estava pensando em abandonar a Seleção Brasileira. Não há motivo, lembrou. "Se eu disse que este seria meu último jogo com a camisa do Brasil, acho que não fui bem interpretado. A minha vida na Seleção ainda não acabou. Enquanto tiver forças vou continuar ajudando como ajudei na vitória em cima da Bolívia. Estou tranquilo" Tão tranqüilo que até inocentou Luxemburgo das últimas polêmicas. Na sua opinião, não existe mais rusgas entre eles.

“Só tive um problema com ele uma única vez. Tudo já foi superando há muito tempo. Não há mais desavença entre nós. Quando marquei o terceiro gol fiz questão de ir até lá dar um abraço nele. Todos viram que foi uma demonstração de carinho".

Antônio Mello, preparador físico da Seleção, que acompanhou a cena de perto, disse como foi o abraço. "Esses gols foram para você. Obrigado", disse o goleador.

Romário se lembrou também de que o jogo de ontem teve muitas semelhanças com aquela partida de 1993 nas Eliminatórias. O Brasil precisava vencer o Uruguai. Ele foi chamado como salvador da pátria e não decepcionou, fez os dois gols da vitória.

"Aquele jogo foi bem mais difícil do que hoje. Ali decidimos a nossa classificação para a Copa do Mundo. Agora, tínhamos de vencer a Bolívia para dar tranquilidade à Seleção nas Eliminatórias. Vencemos. Eu prometi marcar gols e marquei."

Com a vitória, espera o artilheiro, o tratamento dado à Seleção Brasileira deveria mudar de enfoque. Romário quer reverenciar o futebol.

"Vamos ver se daqui para frente as pessoas falam mais de futebol e mudem um pouco esse noticiário pesado que não tem nada de futebol. Chega de coisas negativas", disse, sem um pingo de ironia.

Depois entrou na sua Van prateada para ir embora e reencontrar com os amigos. Antes de bater a porta, foi assediado pelos jornalistas que buscavam mais uma frase bombástica. Romário, calmo, falando quase sem abrir a boca expôs o que estava sentindo.

"Todo mundo sabe que a minha vontade era disputar a Olimpíada, buscar aquele ouro lá. Infelizmente, não fui. Vamos dar força para os meninos porque eles merecem, são todos excelentes jogadores. Agora o que tenho de fazer é torcer pelo Brasil aqui no Brasil e tocar minha vida no Vasco". Foi a sua declaração para encerrar o expediente.

Depois, fechou a porta do carro e foi embora do Maracanã. Em uma sala, próxima de onde o artilheiro partiu, Vampeta elogiava o goleador. Eleito como um dos destaques do jogo de ontem, o ex-volante do Corinthians deu a sentença final. "O Romário deve continuar na Seleção, vou defender sempre a sua convocação. Com ele no time, o Brasil vai a milhão nessas eliminatórias".

Jornal da Tarde


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