Monza - A magistratura de Monza prossegue nesta segunda-feira as investigações abertas neste domingo, para aprar a morte do bombeiro de pista Paolo Ghislimberti, de 33 anos. Ele foi atingido na cabeça pela roda do carro de Pedro de la Rosa, da Arrows, no acidente provocado pelo alemão Heinz-Harald Frentzen, da Jordan, que tirou seis carros da corrida na primeira volta, entre eles o do brasileiro Rubens Barrichello, da Ferrari.
Segundo uma primeira reconstituição do acidente, realizada pelos responsáveis do circuito após acompanharem detalhadamente as imagens da televisão, a causa da morte de Ghislimberti foi, de fato, a roda do carro de Pedro de la Rosa, que voou por cima de um dos alambrados de proteção do circuito.
Aventa-se ainda a possibilidade de que o bombeiro, que era casado e cuja mulher está grávida, não estivesse protegido de maneira adequada. Não há confirmação, porém, deste suposto detalhe por parte dos fiscais que comandam as investigações, Salvatore Bellomo e Antonio Tanga.
”De minha parte não sairá na imprensa nenhuma notícia. Quando aparecer alguma novidade, irei comunicá-la imediatamente para o chefe de fiscalização do autódromo, Cesare di Nunzio”, justificou Bellomo. Maiores informações só poderão ser verificadas após a realização de uma autópsia no corpo de Ghislimberti, bem como quando chegarem aos fiscais os resultados das telemetrias de todos os carros envolvidos no acidente.