São Paulo - Já está praticamente certo o que mudará na forma de disputa dos treinos da Fórmula 1 nos dias de corrida. Falta ainda o Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) homologar o conjunto de alterações, mas ele não fugirá do que ficou acertado na última reunião dos representantes das equipes com a direção da FIA, em Monza. A esperada volta das sessões de classificação às sextas-feiras não foi aprovada.
O primeiro dia de treinos continuará sendo bastante chato para os espectadores nos autódromos e para a imprensa. O programa da sexta-feira prevê apenas treinos livres, novamente. Hoje, cada piloto dispõe de oito jogos de pneus para todo o fim de semana. A partir do ano que vem serão 10 jogos. Ocorre que três deles terão de ser devolvidos à organização do GP na noite de sexta-feira. O objetivo é evitar de um piloto não treinar para economizá-lo para o sábado e o domingo, como acontece atualmente.
Não mais serão permitidos testes nas pistas onde são disputadas as corridas nas quatro semanas que antecedem o evento. Semana retrasada, por exemplo, a maioria das equipes treinou em Monza e na semana passada, na sexta-feira pela manhã, poucas se interessaram em entrar na pista por terem já boas referências do circuito e por conta da necessidade de economizar pneus.
Não haverá restrições quanto ao número de testes. Cada time pode treinar quanto desejar. Outra resolução aprovada, mas para vigorar apenas em 2002, foi o período de três semanas de férias para os funcionários dos times no mês de agosto. As equipes não poderão treinar nesse período bem como haverá um intervalo de três semanas no calendário do Mundial. As alterações foram bem mais tímidas do que se esperava e a F-1 necessita.