Sydney - A seleção de futebol do Chile, que estréia nesta quinta-feira contra o Marrocos pelo torneio dos Jogos de Sydney, decidiu encerrar a greve contra a imprensa que vinha mantendo desde as primeiras partidas das eliminatórias para a Copa de 2002.
Criticados pelas fracas apresentações no início da competição, os jogadores chilenos acusaram a imprensa de ser tendenciosa e pouco informada, decidindo boicotar todos os meios de comunicação locais.
Por mediação de Miguel Bauzá, presidente da Associação Nacional dos Futebolistas Profissionais – ANPF – e com a aprovação do técnico Nelson Acosta e do artilheiro Iván Zamorano, os jogadores da equipe olímpica decidiram suspender a medida de força coletiva, deixando para cada jogador a decisão de dar, ou não, entrevista.
A medida visa limpar as arestas da delegação que viajou a Austrália, na tentativa de conseguir resultados que aumentem o parco histórico do Chile nos jogos (seis medalhas de prata e duas de bronze).
Apesar da delegação ser composta por 50 atletas, as esperanças de pódio em Sydney estão limitadas à atuação individual do tenista Marcelo Rios e a uma boa apresentação do time de futebol masculino.